quinta-feira, 30 de julho de 2009

A CRIATIVIDADE COMO PROFISSÃO


O profissional que seu ganha pão está relacionado com o seu desempenho criativo, não é aquele cara como pintam nas novelas: descolado, que vive nas baladas, é pegador e muito menos um praiano. Embora seja uma profissão que está em ascensão no mercado e encha os olhos quando dita, existem algumas coisas que precisam ser muito bem esclarecidas:
  1. Um profissional desse não vive nas baladas, pois, sua vida é tão corrida que ele não é um seguidor dos horários convencionais; se ele é bom, acredite, ele passa mais de 10h/dia trabalhando, começa cedo e só para de trabalhar de madrugada. Acredita-se que as agências não têm horário fixos e que o criativo fica tocando seu violãozinho durante toda a tarde esperando a grande sacada, mas digo que as agências não tem um horário definido, pois, quando se trabalha lá você para de viver, e esse negócio de violãozinho e tudo mais é ilusão (embora que tenha esses apetrechos nas agências).
  2. Roberto Justus é publicitário, mas faz parte de outro departamento na publicidade, ou você acha que ele realmente ganha por ser criativo? Ele está mais ligado a parte administrativa, atendimento e logística do que criativa. Por isso não se engane, veja quem realmente carrega o piano da criação na agência dele.
  3. Os Nerds. É isso ai, pode-se até mesmo dizer que são os nerds que fazem uma agência andar, pois eles lêem muito, atualizam-se diariamente, conhecem sobre história, costumes, assistem muito youtube, estudam sobre as classes sociais, ficam dias e noites a fio no computador, tudo isso para conseguir "a grande sacada". E você ainda acha que eles têm tempo para mais alguma coisa?
  4. Pois é, Mel Gibson fez um ótimo papel no filme em que ele era um publicitário, mas fico me perguntando numa big de uma agência daquela você acha que ele teria tempo para tanta coisa assim? Com toda certeza digo que não.
Mas com tudo isso ainda existe um grande problema: O que fazer quando nossos problemas pessoais começam a encher nossa cabeça e não conseguimos dar lado para a criatividade? E que olhamos para tudo que é material de referência, mas nada vem à nossa cabeça? "Vixi ai lascou" de vez, pois é, a saída é sempre lembrar a regra: enquanto menos mais, ai você procura criar algo sem muita “psicodelia”, algo limpo e que transmita a mensagem, mas caso seja algo que precise de um toque de inovação, sente-se com sua dupla de criação e peça ao estagiário que faça café e traga algumas bolachinhas, pois, você vai virar a noite em cima disso.

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